***Mapeando vazios***
Na planta dos pés...
Inércia plantada!
Na palma das mãos...
A vida contada!
No canto dos olhos...
A esperança roubada!
Na face sentida...
A lágrima perdida!
Na visão do caminho...
Desfeitos seus ninhos!
No corpo tirita o frio...
Remanejo de gritos vazios!
No afeto sem abraço...
Sonhos entulham espaços!
Retruca a infame comparsa!
Vida imposta e escassa!
Regida no descompasso...
Das horas mortas...
Que passam!
****
24/08/2008