VERDES MARES DE BABAÇU
Balançam pra cá e balançam pra lá,
Sintoniza o vento nos meus babaçuais,
É a riqueza que sempre disse a Dadá,
No meio da floresta das matas dos cocais.
Vegetal em plena extinção no Maranhão,
Sem nenhum fim ecológico, social e político,
Torna-se improdutivo perante a soja e o algodão,
Fomento ardiloso das empresas do biodiesel,
Empobrece as famílias que vivem no capoeirão.
Ai de mim se não fosse o babaçual!
Que sobrevive ao tempo sem escoras,
Gera o biodesel até o combustível de avião,
Metanol, carvão vegetal e também alcatrão.
Não adianta plantar soja destruindo todos os cocais,
O babaçu serve de comburente de fornos e caldeiras,
Alimenta o gado na seca nordestina como boa ração,
Faz-se até grafite do babaçu com muita coesão.
Balançam pra cá e balançam pra lá,
Edifício verde e nativo abençoado por Deus,
Cocos e belas amêndoas que valem ouro,
Das folhas é fácil fazer um gracioso cesto,
Uma peneira ou uma volumosa esteira.
Não. Não vens com essa onda não!
O Babaçu, ninguém, ninguém pode não,
Quanto mais destroem nascem de montão,
É fruto divino que nasce com redenção,
Dos cocos dão anéis, bijuterias e artesanatos.
Nas matas do cocais há casinhas de palhas,
Janelas, portas, móveis de babaçu,
É quebrando o coco que sai o azeite,
Do caule posso degustar o melhor palmito.
Do óleo a Dadá tempera a boa alimentação,
A indústria prepara a margarina,
Faz sabões e os melhores sabonetes,
Não adianta derrubarem as palmeiras,
Plantando soja, mamona e algodão.
Deixem-nas balançar pra lá e pra cá,
É o fruto sagrado do meio norte do Brasil,
Quem plantou não mandou jamais destruir,
Prestem muita atenção antes da exterminação!
Abater milhares de hectares de palmeiras,
É o maior crime não sustentável pelo homem,
Acordem mulheres quebradeiras do Maranhão!
Não troquem a soja pelo coco, isso só vai dá melão.
Balançam pra cá e balançam pra lá,
Sintoniza o vento nos meus babaçuais,
É a riqueza que sempre disse a Dadá,
No meio da floresta das matas dos cocais.
Vegetal em plena extinção no Maranhão,
Sem nenhum fim ecológico, social e político,
Torna-se improdutivo perante a soja e o algodão,
Fomento ardiloso das empresas do biodiesel,
Empobrece as famílias que vivem no capoeirão.
Ai de mim se não fosse o babaçual!
Que sobrevive ao tempo sem escoras,
Gera o biodesel até o combustível de avião,
Metanol, carvão vegetal e também alcatrão.
Não adianta plantar soja destruindo todos os cocais,
O babaçu serve de comburente de fornos e caldeiras,
Alimenta o gado na seca nordestina como boa ração,
Faz-se até grafite do babaçu com muita coesão.
Balançam pra cá e balançam pra lá,
Edifício verde e nativo abençoado por Deus,
Cocos e belas amêndoas que valem ouro,
Das folhas é fácil fazer um gracioso cesto,
Uma peneira ou uma volumosa esteira.
Não. Não vens com essa onda não!
O Babaçu, ninguém, ninguém pode não,
Quanto mais destroem nascem de montão,
É fruto divino que nasce com redenção,
Dos cocos dão anéis, bijuterias e artesanatos.
Nas matas do cocais há casinhas de palhas,
Janelas, portas, móveis de babaçu,
É quebrando o coco que sai o azeite,
Do caule posso degustar o melhor palmito.
Do óleo a Dadá tempera a boa alimentação,
A indústria prepara a margarina,
Faz sabões e os melhores sabonetes,
Não adianta derrubarem as palmeiras,
Plantando soja, mamona e algodão.
Deixem-nas balançar pra lá e pra cá,
É o fruto sagrado do meio norte do Brasil,
Quem plantou não mandou jamais destruir,
Prestem muita atenção antes da exterminação!
Abater milhares de hectares de palmeiras,
É o maior crime não sustentável pelo homem,
Acordem mulheres quebradeiras do Maranhão!
Não troquem a soja pelo coco, isso só vai dá melão.