Todo Amor Que Houver Nesta Vida

Quando lembro das decadências dos homens fortes

Os líderes desmoronarem dos seus castelos

Penso na impotência, no momento da queda.

Remorso talvez tenha, mas de que adianta?

O tempo não volta e consertar um erro nem sempre é possível

Vai-se a esperança de um povo ou o que resta dele

Na fumaça dos escombros,

Perdidas ilusões de uma nação mal conduzida.

Que paga o preço mais alto possível,

Vendo seus filhos ainda tão jovens

Dar a sua vida por uma pátria que guerreia

E derrama o sangue de inocentes que não pediram a guerra

Mas são obrigados a manchar de vermelho o chão

Onde deveria ali,

Plantar o seu sustento

Paga o nobre.

Paga o rico, paga o pobre.

É infeliz quem manda o míssil

E mais ainda quem o recebe.

Tola ilusão de poder domina o homem.

Que leva a fome a desgraça e a morte.

Triste sorte de um povo que não vê saída

Se não pedir a Deus, que leve o bom senso aos corações.

Dos líderes destas nações,

Para que em vez de guerra façam-se a paz.

Em vez de sangue nos campos,

Haja o pão.

Em vez de canhões.

Haja flores.

E que abunde em seus corações,

Todo amor que houver nesta vida.

Para que reine a paz.

Lili Ribeiro

03/06/07