AO RELENTO

Filhos do vento

Moram ao relento

Passam o seu tempo

Pelas ruas a mendigar...

Filhos do tempo

Não têm data para nascer

Não têm hora para viver

Esperando pela hora de morrer...

Filhos da rua

Mendigam ao sol

Escondem-se da lua

Brincam de viver

Não têm pudores

Não têm medo de morrer

São etéreos

Feito estrelas cadentes...

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 02/08/2008
Código do texto: T1109890
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