AO RELENTO
Filhos do vento
Moram ao relento
Passam o seu tempo
Pelas ruas a mendigar...
Filhos do tempo
Não têm data para nascer
Não têm hora para viver
Esperando pela hora de morrer...
Filhos da rua
Mendigam ao sol
Escondem-se da lua
Brincam de viver
Não têm pudores
Não têm medo de morrer
São etéreos
Feito estrelas cadentes...