Sertão

Da falta de água, do mandacaru,
do rio seco porque a chuva não cai,
de gente forte, guerreira,
pobre de dinheiro, rico de coração e amor.
Sertão do descaso de muitos
que não cumprem o prometido.
Sertão bravo, lutador,
que chora a lágrima
do desamor dos que
negam ao sertanejo
a chance de cultivar o chão.
De ver o verde brotar,
colher a lavoura para se sustentar,
pede ao Senhor para a chuva não faltar.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 29/07/2008
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