DOMINGOS
DOMINGOS
Os Domingos de horrores
Cuspiram raios de fogo
Sobre a indígena nação
E num povo d’outra cor
Cravaram cravos de dor
De terrível exclusão.
Hoje a viver na segunda
Todo esse povo mestiço,
Sem bens, sem posses, sem feiras,
Em si carrega as seqüelas
Dos cravos nele cravados
Pelos Domingos de horrores;
Cruéis pais das grandes dores
Existentes nas favelas.
Foram os Domingos com feiras
Donos de muitas porteiras
Cruéis pais das grandes dores
Existentes nas favelas.
The, 25/07/2008 – H.M. Feitosa.