Prazer em matar
Se a vida é uma eterna aprendizagem
Onde gozarei experiências?
No fundo do poço da ciência?
Ou na prosa com eternos personagens?
Entre poucos vejo simplicidade
Com o mais sincero olhar
De quem só pode sonhar
Na banqueta de engraxate
Pra que vivermos se parados ficamos?
Na dor de pequenos marginais
Resumo de peças teatrais
Se resto de comida mendigamos
De onde saíram os assassinos?
De escolas preparatórias?
Singelos enredos de histórias?
Ou da pele de pequenos meninos?
Vamos brincar de cabra cega
Não enxergar porta de churrascaria
Tratar assunto sério com anarquia
Usar óculos das garrafas da adega
Viciados em praticar o bem
Nunca vi tão distante
De uma castanha à um elefante
Dentre mil se salvam cem.
Para injetar o mal na veia
Fazem filas quilométricas
Seguram na corrente elétrica
Bebem veneno na ceia.
Igor Ribeiro