Ainda Falta Algo
Eu ando pelas ruas da cidade
Buscando encontrar alguém...
Que tenha a capacidade...
De me mostrar a vida de um modo diferente;
Quando fecho os meus olhos
Para não ver as más coisas da vida...
Sinto falta de enxergar algo de bom,
Que me fora oculto pela escuridão...
Entretanto, quando os abro...
A realidade me revela o que não quero enxergar...
E neste jogo de noite ou dia...
Tento viver de um modo inocente;
Eu nado entre as ondas do mar...
Mergulhando bem profundo
Procurando ar puro para respirar...
Já que o oxigênio superficial está com nodas de ignorância;
Mesmo sufocado no fundo dessas águas...
Sinto falta de respirar pela superfície,
Ainda que eu saiba, que lá envolve-me um vazio...
Onde a cada dia os homens aumentam-no pela ganância;
Eu continuo a buscar alguém,
Com a tal capacidade...
De mostrar-me a vida de um outro jeito...
Mas,... de quê jeito?
Maximiniano J. M. da Silva - 24 de Novembro de 2007