SEM TÍTULO
não queria fazer
do jeito que sempre faço
quando sinto do vento
. ,o enlaço
que sobe do Abismo
e me agarra o braço
fazendo dançar em mim o palhaço,
e tropeçar em mais um passo
fundo, no charco
. [ das possibilidades obscenas, cruas & sem frescuras;
mas eu volto logo!
é que não me apetecem mais os botecos
e não agüento mais CULTURA tanta
- enfiada tão forte na nossa garganta
- que sangra e derrama os excessos
pela cozinha,
pelas RUAS,
sujas escusas para matar o tédio.
E molestar no mundo a inércia!
com seus muros mudos e mal-cuidados
- bem retrato
da nossa sociedade de macacos.