O Poeta é das ruas,
E não das academias,
E das suas amadas,
Amado Castro Alves!
O Poeta é do Povo.
Gosta do seu cheiro
De fértil húmus.
Povo-pão da Humanidade,
E, dela, carne.
O poeta quer ser, dela, vinho.
Ainda que das lutas cansado,
E há tempo sem praças,
Basta um olhar popular, faísca,
Para acender sua gana, chama,
Pra rápido, seu olhar, enternecer,
E seu coração arder.
O poeta lavra
E é garimpeiro
Das palavras
E dos sentimentos
Da, de uma nação, história,
E seu tesoureiro.
É POlíTico & PrOfETA.
***
Assim, como agiu
O amigo poeta
Na Net, Fred Pássaro Livre
Costa, no seu poema
Dia das Saudades.
---Gabriel da Fonseca.
---Às Amigas; à eSTrELA; 14/01/08; 1256.