Os párias desta vida
Ao contemplar essa morbidez
Dos que se lançam ao abismo
As suas tristes vidas nefastas
Ao Senhor abismal dos vícios
Vejo que o amanhã não existe
Para os que vivem em colapso
De dores e conflitos existências
Que destroem tudo o que é bom
Para viver nas trevosas ondas
Do tal suplício magistral oculto
Da alta piedade e do vítimismo
Dos covardes que não reagem
Enfim, são uns párias da vida.
Onde não existe significado
E assim se afundam cada vez
Nos labirintos do desespero
Procurando encontrar alegria
Onde só encontram sofrimento
E assim vidas se esvai em dores
Contidianas e continuas de dor.