Essa coisa de ser
Como pude me deixar pra trás tantas vezes
Com o mesmo discurso de ser melhor
E talvez no descuido eu tenha me perdido
Mas eu nunca saberei quem sou
Esse rótulo trabalho que deixei aos que observam
Eles mostraram sua ineficiência com relatos desprecisos
E no desperdício eu, perdi mais daquele curto tempo
Não, não sou o que era destinado a ser, nem sequer no destino
Ah querido jovem, quem diria que mesmo com o tempo entre nós
Eu teria o desprazer de cometer os mesmos erros
Mas entendo que se eu quiser ser além, terei que largar mão de ser
Não posso ser eu, você, outro ou alguém…
Quem me dera ser ninguém que é perfeito
Mas para ser ninguém deve abrir mão de muita coisa
Das dúzias de documentos, vivências e experiências
Pra ser ninguém, se deve deixar de ser… você.