LABIRINTO NOTURNO
Sob o céu da noite, a cidade transparece,
Ruas vem e vão como riachos de luz.
Prédios espiam as estrelas, em vigília,
Enquanto a lua com seu fulgor as seduz.
No silêncio noturno, lembranças de histórias,
Sussurros de vidas em constante movimento.
Cada esquina guarda memória,
De amores, sonhos e arrependimento.
Luzes piscando pintam os céus de esperança,
Carros deslizam em uma dança sem fim.
Em cada janela, uma pequena dança,
De almas que sonham, de olhos de cetim.
A cidade à noite é um poema vivo,
Versos de aço, concreto e cristal.
Um mosaico de vidas em ritmo ativo,
Sob a canção das horas, sempre igual.
Eu amo é a noite.