Uma dúzia de vidas passadas
O início de algo novo
Sou qualificado para tentar de novo
Repetir os acertos de um engodo
Sou verão do novo ano
Pesquisas novas e tinta verde
Serei orgulho de todos eles
Ah, sutil vida, onde tudo dá certo
Que mais sonhos se realizem
Estava no encanto de um fim de ciclo
Eram rosas e seus espinhos sendo lido
Que bate e rebate esse árduo coração
Feito tambor de libertação
Rosas ainda tem espinhos
Quem é aquele menino do campo?
Que cruzem seus caminhos ao encanto
Pois rosas tem seus espinhos
Eu vou voltar mais cedo hoje
Para que você continue sorrindo
Infelizmente eu sempre chego tarde
E a casa está totalmente apagada
Doeu, como nunca pensei que iria chorar, chorei
Eu preciso voltar para a trilha…
Eu preciso cantar com o peito
Mesmo que ele ecoe esse vazio…
Devo me revoltar perante minha justiça
E atravessar meus infernos em silêncio
Pois eles ignoram os gritos de dor
Pois todos ignoram os choros de dor
Tempestades em últimas pétalas
Sou grato a cada rosa
E brilharei por cada estrela
Sou filho de cada astro, sou o que sou
Minhas bagagens já não se pesa
É como se fosse um dia de cada vez
Mas é sempre a mesma coisa
Termino só em uma mesa vazia
Podes achar o que quiseres
E se contentar com todas as suas versões
Em meu manuscrito carrego verdades
E você é de longe a maior das lamentações
Quem dirias que iria tanto sorrir
Esse ano foi bom apesar de ruim
Mas seria melhor contigo aqui
Vendo que consegui de novo, e não foi só por mim
Mais um fim de doze vidas
Entre pétalas e tempestades flori
Estou tão exausto, mas sei que não terminou enfim
Pois mais doze vidas virá por aí…