Uma dúzia de vidas passadas

O início de algo novo

Sou qualificado para tentar de novo

Repetir os acertos de um engodo

Sou verão do novo ano

Pesquisas novas e tinta verde

Serei orgulho de todos eles

Ah, sutil vida, onde tudo dá certo

Que mais sonhos se realizem

Estava no encanto de um fim de ciclo

Eram rosas e seus espinhos sendo lido

Que bate e rebate esse árduo coração

Feito tambor de libertação

Rosas ainda tem espinhos

Quem é aquele menino do campo?

Que cruzem seus caminhos ao encanto

Pois rosas tem seus espinhos

Eu vou voltar mais cedo hoje

Para que você continue sorrindo

Infelizmente eu sempre chego tarde

E a casa está totalmente apagada

Doeu, como nunca pensei que iria chorar, chorei

Eu preciso voltar para a trilha…

Eu preciso cantar com o peito

Mesmo que ele ecoe esse vazio…

Devo me revoltar perante minha justiça

E atravessar meus infernos em silêncio

Pois eles ignoram os gritos de dor

Pois todos ignoram os choros de dor

Tempestades em últimas pétalas

Sou grato a cada rosa

E brilharei por cada estrela

Sou filho de cada astro, sou o que sou

Minhas bagagens já não se pesa

É como se fosse um dia de cada vez

Mas é sempre a mesma coisa

Termino só em uma mesa vazia

Podes achar o que quiseres

E se contentar com todas as suas versões

Em meu manuscrito carrego verdades

E você é de longe a maior das lamentações

Quem dirias que iria tanto sorrir

Esse ano foi bom apesar de ruim

Mas seria melhor contigo aqui

Vendo que consegui de novo, e não foi só por mim

Mais um fim de doze vidas

Entre pétalas e tempestades flori

Estou tão exausto, mas sei que não terminou enfim

Pois mais doze vidas virá por aí…

Alvaro Kitro
Enviado por Alvaro Kitro em 17/12/2024
Código do texto: T8221224
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