Cotidiano

Pessoas passam, rostos distraídos

Histórias inteiras guardadas no peito

No murmúrio urbano, sonhos contidos

E a vida se esconde em seu próprio enredo

O tempo avança sem trégua ou pausa

E entre o riso e o cansaço há espera e pesar

No vai e vem que o relógio carrega

O comum vira arte, basta saber olhar

Logo o sol se despede suave e cansado

A lua surge, a vigiar silente

Nos lares, o calor de um abraço esperado

É refúgio do corpo quando é alma quem sente

O cotidiano não é só o que se vê

Mas, o que se sente e pode viver

Assim se tece a trama da vida

Feita de rotina, luta e esperança

Enfim, decidida.

Ewelyn Morais
Enviado por Ewelyn Morais em 03/12/2024
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