Como antes
Sou a pausa marcante de um fim
Quando minha tonalidade entra em fade in
Feito ritmo de anos oitenta que habita em mim
E a questão de não ser é mesmo tão ruim?
Sou a antiguidade de Camões
Ah, eles... e seus sermões
Quem sabe eu arrase corações
Diva minha, não tema minhas distrações
Essas constantes crises ressoantes
Excesso de consoantes em uma frases tão marcantes
Geração ânsia de arrumar amantes, e já não fazem mais como antes
Um poema de cervantes, para quixotes e seus ignorantes
Sou a aleatoriedade de uma estação
Em fade out termina minha locução
Até breve e sem excitação
Vasto verso que ecoou na multidão