O jovem

La vem o jovem que segue sem parar,

Os olhos presos às telas a brilhar,

Caminha pela calçada disperso sem se atentar,

Apenas buscando o que as telas veem a lhe mostrar.

Despreza o sol que brilha no horizonte no amanhecer,

Tão belo e vibrante que me faz crer,

Que a morte surgirá quando ele desaparecer.

A tarde acabara de chegar,

E o jovem em sua cama opta por se deitar,

Persiste em olhar para as telas

Que esquece de olhar pelas janelas

Para ver que a estrela brilhante está a repousar.

A noite cai,

Cada estrela é uma alma vagante,

Que deixam o céu mais elegante,

E o jovem para essa beleza não dá nenhum valor,

Vive no seu mundo virtual e redundante

Onde tudo é explicito e sem qualquer pudor.

Nardelio moreira
Enviado por Nardelio moreira em 31/10/2024
Código do texto: T8186342
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