Amiúde alcoólico

E quantas mais vezes irei vê

As calamidades desses seres

Se destruindo na ignorância

De sua vil bruta estupidez!

Pois apenas replicam o vício

Numa tal busca de felicidade

Bebendo veneno diariamente

Como algozes de si mesmos...

Se perdem em inconsequentes

Atos de voluntária insanidade

Deste vil frenesi descomunal

Onde as próprias forças esvai

Em lamentável vida alcoólica

De horas, dias, meses e anos.

Que arrastam vãs multidões

Perdidas num abismo vazio.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 19/10/2024
Código do texto: T8177368
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