272°
O poeta do cotidiano e o labor
Trabalhou um turno e foi estudar
Comeu uma feijoada de procedência duvidosa
Todos os caminhos o levam a farrear
Sexta feira e o poeta quer meter o louco
O dinheiro é pouco e suado
Ele só quer esquecer da vida que o consome
Beber cerveja apesar de não gostar
Rodar pela noite com o amigo TDAH
Misturar cerveja, cachaça e suco de manga
O poeta quer um motivo para se embebedar
Sair sem rumo e parar no bar de frente para o mar
Conversar com quem nunca viu
E deixar a madrugada o satisfazer
Infelizmente ele vai ter que adiar
O poeta que não é poeta precisa estudar
Otreblig Solrac - O poeta burro