batel

Na baía, segue, um médio barco

que está , de divertida gente, abarrotado.

Contempla-se, da tarde, o cair;

e, nas almas, a incerteza do devir.

Desse batel se escuta alegres músicas

e, da tagarelice, vozes em balbúrdia;

os passageiros, ébrios, estão a misturar

bebidas várias para se anestesiar...

da realidade das suas duras vidas

nos trabalhos, responsabilidades, famílias...

O ordinário, no fim-de-semana, assim é expurgado

no prazer das sensações, descarregado.

SOUSA DA SILVA Jonas Matheus
Enviado por SOUSA DA SILVA Jonas Matheus em 21/09/2024
Código do texto: T8156712
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