batel
Na baía, segue, um médio barco
que está , de divertida gente, abarrotado.
Contempla-se, da tarde, o cair;
e, nas almas, a incerteza do devir.
Desse batel se escuta alegres músicas
e, da tagarelice, vozes em balbúrdia;
os passageiros, ébrios, estão a misturar
bebidas várias para se anestesiar...
da realidade das suas duras vidas
nos trabalhos, responsabilidades, famílias...
O ordinário, no fim-de-semana, assim é expurgado
no prazer das sensações, descarregado.