Bebida
Cálice de poesia
Licor de trovas
Água de lirismo
Ao copo que transborda
Alma inquieta e enigmática
Sacia a sede
De transpor o substrato
De mil especiarias
Bebe o veneno
Do infortúnio
Em copos
De marfim
Mangas de renda
Na madeira negra
De verniz e látex
Sorve o caldo
Do eterno que no
Peito o sonho
Doce e salgado
Bebo a poesia
De garrafa
De pedras
E balas