Valor

Tostão de nada

Cascalho de areia

Escamas de peixe

Areia das pedreiras

Unhas velhas

Gastas na cabeça de alfinete

De fósforos riscados

Queimado em labaredas

Ao subjetivo

Revirado no maço

De notas rotas e roídas

Pães amargos

No espelho trincado

Das vestes de brechó

Das cabines de bambu

Reage

Sombra doce

Das torneiras

Que vale

Nada

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 02/09/2024
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