Metrópeles
Entre os espelhos de aço e vidro
A cidade grande se ergue, impiedosa
Escondendo o horizonte em suas margens vastas
E o céu se dissolve em fumaça que nunca se escassa
Os prédios feitos de torres de ambição e concreto
Que cobrem o campo onde antes o sol repousava
E as fumaças das indústrias formam as nuvens de cinza
Revela um ar transformado, carregado de suor e esperança
Mesmo as duas luas de Saturno
Com seu poder silencioso e distante
Não poderiam mover os oceanos subterrâneos
Daquele planeta misterioso
Na cidade grande, onde tudo é movimento
A beleza se camufla nas torres de aço