Insign(e)ficâncias
Eu sou apenas mais um desimportante
que perambula pelo mundo deixando rastros
e outras coisas desinteressantes
E que gosta das pessoas simples,
dos bobos, dos doidos, dos bêbados
e de suas insignificâncias,
de suas histórias contadas no balcão do bar,
no banco da praça, pelas rua da cidade
Que sonha com um mundo melhor,
com gente mais aparvalhada do que sovina
que sabe dividir o que tem, mesmo tendo tão pouco
e que, na essência de sua inocência, ama de verdade,
sem ter sequer a noção do que é o verdadeiro amor
que entende e nos estende a mão mesmo sem instarmos
que nos faz rir à beça, nos convida a cometer sandices
ser de luz, que transmite paz, propaga alegria
e ainda oferece moradia no seu coração como se fosse um deus pra fazer tudo isso (e é!)
Sinceramente, é desse tipo de sujeito boa-praça que simpatizo.