Monarquia

Pensei então na estrutura hierárquica colonial

Porém latinos encubados no terceiro mundo

Subversivos estruturais

Marretando a oligarquia

Que fora inscinerada da existência

Poliéster inafiançável à fogueira

Durara mais de mil'eanos a coroa estipulada.

Fazera ela então

Berbericando o amargo

Profano

Saberil entendido já consumado

Na eloquência

Do ser subjulgado

Desenhista no cursor labial

Das palavras ao renegado

Eu.

Tão meros enfeitados

Subsediando laços

Afoitos do fazer

Esqueceram o engate

No prazer

Do entrelace honoroso do intrinsceco ser

Da leitura do prazer

Regidos por vênus

Disputando coroas já afagadas

Na leitura do inerente sofrer

São eles

Rei e rainha

Reinando lado a lado

Engolindo o trago do reinvidicar divino

Já abonado

Do absoluto ser

Como rei reina

Reinará a rainha justa

Sem armarinhos

Costurados na cura

Do querer

Entitulando a monarquia

Destreza do ser

Tomando posse do sentir

Comandando o ourives

Detalhando o padecer.

Ele rei

Ela rainha

Comandando a dois

O reinado existente

Da paixão perseverante

Inerente do existir

Destinado ao casal

A cúpula do esmaeciento ancestral

Raivosa petulante

Agressivo agiota

Desmascarados

Espelhados

Ao consumar

O amar.

Victoria Santin
Enviado por Victoria Santin em 13/08/2024
Reeditado em 13/08/2024
Código do texto: T8127763
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