Percevejo
Em minha nuca há um percevejo
Ao pé do pescoço a lembrança de um beijo
Faz tempo que um bem-te-vi não vejo
Na adega no final da rua, vinho e um prato de queijo
Aquele cheirinho de bicho na ponta do queixo
Tudo bem, não me queixo
Há uma razão por tanto que não vejo
Que em minha nuca há um percevejo