MINHA VARINHA DE CONDÃO

As vezes eu me indago

Se sou poeta ou mágico ?

Não escrevo nada trágico

Trago aqui só os meus prantos

Mas reconheceram meu talento

Eu já não tenho argumento

Pois perceberam o meu encanto

Não publico desencantos

Isso é uma forma minha

Mas escondia a varinha

Minha varinha de condão

Quando a toco no papel

Escorre letra feito mel

E me adoça o coração

São estrofes sem explicação

Que saem de dentro da varinha

Vou " Amando " nas entrelinhas

Com letras e glosas do universo

Saem palavras tão brilhantes

Que fico a pensar um instante

Como é que eu faço verso

Poeta VERÍ

O mágico das palavras

Vitória de Santo Antao-PE 23/07/2024

Ás 23h23

( Homenagem a Eduardo Teixeira Guerra )

Foto meramente ilustrativa retirada da INTERNET