O poeta vive
Se em minhas veias escorre tinta
Posso dizer que meu coração é de papel
Afirmo ser dependente de minha escrita
E dela eu vivo escorrendo por santa isabel
O poeta chora o transparente que jamais escrevo
Em seu estado puro para achar paz em sua dor
Esculpindo a máscara de seu sigilo sentimento
Para falsamente sorrir para seu carrasco
O poeta trova
O barulho
A arte de ti faz parte
O poeta... Vive