Onde a dor mais doi
Onde a dor mais doi
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Num tempo onde tudo se adquire
Torna-se cada vez mais difícil encontrar alguém
Com dinheiro se compra quase tudo, mas
No fundo, bem no fundo, continuamos sem ninguém
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Por isso muitos preferem a solidão
Demonstrar sentimentos certamente não são coisas para qualquer um
Quando se busca a verdade não importam as aparências
Triste, mas hoje são raros os que buscam uma história em comum
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Somos livros numa imensa biblioteca
Os que mais simpatizo me atraem pelo conteúdo
Diariamente folheamos a vida um do outro, mas...
Acautele-se: nem sempre os primeiros capítulos mostram tudo
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Enquanto escrevo, muitas vezes fico fora de mim
Concentrado, meu estado mental se altera profundamente
Coloco no papel coisas que desconhecia de mim mesmo
Deus dos céus... redigir traz um alivio incomum a mente
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Lembro do tempo onde caneta e papel se encontravam sobre a mesa
Tudo bem real, fatos diários acontecendo ao vivo e a cores
Muitas vezes, a meu lado um radinho ligado em notícias locais
Mas eu desligado externado com extremo zelo minhas dúvidas, minhas dores
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Um tempo muito conturbado, pessoas difíceis de lidar
De quem lia era comum ouvir: “isso está difícil de entender”
Dia seguinte, com fogo destruía e enterrava as cinzas no jardim
Tudo voltava a rotina, menos meu modo de ser.
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Seja onde, quando ou como for
Jamais abdique de sua liberdade
Tal qual os fundamentos de vida, o amor resiste ao tempo
Difícil, mas esqueça o que se foi, bola para frente e dane-se essa hipócrita sociedade
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Manoel Claudio Vieira – 22/07/24 – 00:08h