Amor de bodega

Eu vou na bodega tomar aquela branquinha

Pois preciso esquecer esse amor de Platão

Agindo às cegas sem qualquer direção

Fico cego e perdido pela minha paixão

Eu repito a dose até esvaziar a minha garrafa

Debruço no bar um lado da face

E outra eu deixo para alguém espancar

É a forma mais justa pra quem quer perdoar

Algo me carrega para fora do bar da bodega

Com a caderneta zerada

Pois a conta foi paga pela aquela mulher

Que pra mim disse sim no altar

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 15/07/2024
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