Amor de bodega
Eu vou na bodega tomar aquela branquinha
Pois preciso esquecer esse amor de Platão
Agindo às cegas sem qualquer direção
Fico cego e perdido pela minha paixão
Eu repito a dose até esvaziar a minha garrafa
Debruço no bar um lado da face
E outra eu deixo para alguém espancar
É a forma mais justa pra quem quer perdoar
Algo me carrega para fora do bar da bodega
Com a caderneta zerada
Pois a conta foi paga pela aquela mulher
Que pra mim disse sim no altar