"LIBERTAS QUAE SERA TAMEN" (Liberdade ainda que tardia)

No canto

repousa o sultão.

Cabeça e barriga grandes.

A sua esquerda,

o velho sem dente, com

língua ferina lança seu veneno.

Defronte ao divã do tortur-ador

mantém guarda o aviltado,

em pena

sem perna.

A porta não pode abrir-se.

Caso suceda, o urro do burro

incomodará a galeria

dos ilhados, e assim a

revolta mostrará a face do mesmo.

O sultão

o velho e o

manco, pensam

que podem.

Inocentes!?...

São apenas delírios.

Ambos são pó

da mesma argila.

Onde está a lúgrobe luz?

As nuvens nublaram

e a noite flagrou

o fake… o fato.

Estão presos… todos três.

Qual é a graça dessa narrativa?

Até o dicionário fora

definitivamente

proibido.

Democracia.

É isso!...

Blasfemaram, mentiram.

Tal sistema

embrutece sua cria e

o próximo capítulo

será o desfecho do nada.

Suicídio.

Isso é…………………………

Cadeia. Reclusos estão.

Eugênio Costa Mimoso.

19.04.21

Eugênio Costa Mimoso
Enviado por Eugênio Costa Mimoso em 07/07/2024
Código do texto: T8102100
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