A súplica de um Poeta que só tem sua Arte para se alimentar

Na encruzilhada da vida, onde o desemprego semeia suas raízes,

Eu caminho, um artista faminto, com sonhos tão vastos quanto o céu.

Minhas mãos, calejadas e ávidas, buscam notas musicais invisíveis,

Enquanto a necessidade financeira sussurra em meus ouvidos.

As telas vazias esperam por pinceladas de cores vibrantes,

Mas o mundo real pinta um quadro de escassez e incertezas.

Minhas palavras dançam no papel, como folhas ao vento,

Mas o aluguel se aproxima, implacável e frio.

Eu sou um malabarista, equilibrando sonhos e contas a pagar,

Caminhando na corda bamba entre a arte e a sobrevivência.

As dificuldades são pedras no meu caminho, mas eu persisto,

Porque a paixão é meu combustível e a esperança, minha bússola.

Talvez eu não alcance os picos mais altos, mas continuo a subir,

Como um alpinista faminto, buscando novos horizontes.

A necessidade financeira é uma tempestade que ameaça,

Mas eu sou o capitão do meu barco, navegando contra as ondas.

E assim, eu canto minhas canções de resistência,

Pintando quadros com as tintas da perseverança.

A fome pode apertar, mas minha alma é inquebrantável,

Porque sou um artista, e a arte é minha moeda de troca.

Então, que venham os desafios, as contas e as dificuldades,

Eu enfrento cada um com a coragem de um trovador.

E enquanto a necessidade financeira bate à minha porta,

Eu a recebo com um sorriso, pois sei que a arte é minha fortuna.

Augusto Poeta

Belém, 03-07-24.

Desculpe-me, mas se você quiser e poder me ajudar, vou agradecer imensamente. Pode ser com qualquer valor. Chave sinquedmello@gmail.com

A Arte salva vidas!

augustopoeta
Enviado por augustopoeta em 03/07/2024
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