Chuva

Chuva

Na dança suave do céu e da terra,

Ecoa a canção da chuva, serena e mansa.

Gotas de prata que caem sem pressa,

Bordando o ar com sua graça densa.

Rios celestes que descem do alto,

Afagam a terra num abraço exato.

Lavam os pecados da cidade agitada,

Num murmúrio doce de paz revelada.

Nas folhas, nas flores, nas ruas vazias,

A chuva escreve histórias, segredos, poesias.

Um refrão de esperança, de renovação,

Que lava a alma e nutre a inspiração.

E assim, sob o manto dessa sinfonia,

Corações se aquietam em melancolia.

Na serenidade que a chuva proporciona,

Encontramos a paz que o mundo anseia e implora.

Então, que a chuva continue a cair,

Como um bálsamo suave a nos nutrir.

E que em cada gota, em cada pingo,

Encontremos o amor, a beleza, o abrigo.

Zezé Libardi

Zezé Libardi
Enviado por Zezé Libardi em 04/06/2024
Código do texto: T8078361
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