COTIDIANOS
O tempo equilibra-se nos trapézios da vida.
E..., têm criado novíssimos ecos, paradigmas!
As grandes lonas dos circos é céu mistificado.
Por exemplo: dizer-te..., amo, não se conjuga,
O amor tem sido imagem da antítese, retratos...
Os visgos, das mesmas, pretensões, moedas...
Centavos contabilizam calamidades humanas,
O outro como objeto, o amor, nas contramões...
O sexo espelhos, gaveta de mesma prateleira.
Amizades têm sido a caráter, bolhas de sabão.
E as borboletas voam nesse cenário machista!
Na volúpia a metáfora, no gozo os eufemismos...
Nem a, morte é passaporte a vida vai ser igual,
É melhor aqui, pois, ainda, monta-se, os trilhos.
Deus tem sido trabalho, e, a fé, cara ou, coroa!
A religião tem sido pão requentado, prato feito!
Boca e, vontade não falam mesmas linguagens.
As guerras armam as, trincheiras, nos edifícios,
Nas repartições públicas, privadas no dia a dia!
Cada qual com suas armas esgrimas, palavras...
Albérico Silva