SIMPLES MORTAL
De agora em diante
Você não será mais o todo-poderoso
Que acreditava na eternização do PODER!
Agora voltará ao seu estado COMUM
E as reclamações ganharão outras dimensões
E as máscaras de gelo cairão por terra
E sentirá a dor de trabalhar duro
Sem esperar recompensas!
Agora será um simples mortal
E não será nem um poeta como sou
Para poder sorrir e sonhar
Com a própria desventura da vida!
Seu pedestal acabou!
Agora terá que pisar no chão
E sentir o cheiro da terra
E do mundo que o cerca também!
Porto Nacional – TO, 2010.