A marcha cega
Há milênios, a ambição desmedida,
Do homem que, cego, segue sua corrida.
Destruindo o planeta, sem olhar para trás,
A ganância a cegar, a razão a desfaz.
O aquecimento global, sinal de alarme,
Das ações inconsequentes que o homem inflame.
Poluição que sufoca, o ar que respiramos,
Enquanto a mãe Terra em silêncio clamamos.
Guerras travadas em nome de quê?
Da ganância, do poder, do querer ter.
Corrupção que se espalha, praga sem fim,
Causa sofrimentos, lágrimas sem fim.
Misérias proliferam em todo mundo,
Enquanto a humanidade segue imersa no fundo.
É tempo de agir, com compaixão,
Antes que seja tarde, antes que em vão.
Alfredo Felix Neto