Bug Humano 2

 

Na alma, um bug se esconde,

Escapando da escrivaninha no ápice;

O que escrevo se desfaz, como um sonho que some,

Mas quando imprimo, meu ser fica em êxtase.

 

Os brilhos das cores pedem óculos, é verdade,

Nas juntas, percebo mais estalos, sinal de idade;

Olho o espelho, vejo cabelos grisalhos,

E para enxergar longe, uso binóculos.

 

A mente rápido se desempenha, voa como vento,

Mas o corpo tenta, e não acompanha o movimento;

No fim, me vejo rolando na grama, como um passatempo,

Hardware com desgaste, não é o programa, é o momento.

 

No bug humano, neurônios se renovam, sem alarde,

Os vírus se combatem na seiva, na batalha mais covarde;

Compatibilidade de componentes, troca de hardware,

A genética dita os agentes, IA entra na sociedade.

 

A educação física e mental, são as estruturas de metal,

Nunca deixe de lado o que lhe foi dado, esse é o sinal;

Cuide do corpo e da mente, com amor e zelo,

Pois o bug humano, é a razão do belo.

 

Começo, meio e fim é o final! Viva bem a vida.

 

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