DIAS DUROS
Cada dia um dia diferente,
Dias de leveza, dias de tortura.
Tem dias em que sabemos tudo,
Em outros, vivemos aventuras.
Dias escuros, apesar do sol,
Que brilha intenso, mas só lá fora.
Aqui dentro, um quiproquó,
Complicado de desenrolar.
Nublam-se os dias claros,
Tornam-se fechados,
De repente, tempestade,
Torna o dia uma incerteza.
Dias que não passam,
O relógio trava,
Mas que coisa essa,
Parece até trapaça.
Hoje, tudo bem,
Amanhã tudo péssimo,
E a culpa é de quem?
Do tempo sem acréscimo.
Dias em que a rima some,
Mas para que rimar tudo?
Não sou um robô,
Isso é um absurdo!