O caminho do ar poluído
Nova vida cheia de um complexo, apavorado encantamento,
Elevou nossa alegria ao clamor do bater daquele vento,
A gasolina passa pelo motor do carro e sai pelo escapamento,
Em certa hora poluirá o ambiente sem o consentimento.
Guia o caminho pertinente desta pequena partícula,
E que é protegida por uma simples camada, uma película,
Célula de um monóxido de carbono sufocador,
E que mata tanto quanto o preceito de ser divisor.
Forma uma nuvem de chuva que se esvaece,
E no momento mais repentino lá é que aparece,
Sem querer atingir um ponto fulminante do corpo,
Atinge o pulmão que por um triz eu escapo.
Viver é querer a saúde física, também mental,
Alia-se ao coração, que foi desmascarado,
O que gera a morte é a consequência letal,
Indignado com o poder do ser aumentado.
Pode parar aqui, não quero continuar a errar,
Quero acertar o que errei e superar o que passei,
Feliz daquele que encontra o amor e acertar,
Refúgio da célula sedenta é o ar que semeei.
Confio plenamente no que chamo de efeito estufa,
É como se alimentar exageradamente de alimentos,
A camada de ozônio aquece e vira uma tufa,
É nessas horas que faço meus descobrimentos.