Interior

No interior, é assim, o tempo passa devagar, o vento agita as árvores, as folhas caem e esse mesmo vento as varre.

Ouço o apito do trem que rasga o silêncio - Piiiiiiiu - em um banco de madeira uma senhora sentada, do outro lado da rua um senhorzinho pedala sua bicicleta como se não quisesse chegar a lugar algum.

Na padaria, o papo é sobre futebol. Uma criança vindo da escola caminha lentamente carregando uma mochila quase do seu tamanho.

Caminho até um pequeno prédio onde funciona a rodoviária, o sino da igrejinha badala anunciando 12 horas, o ônibus se aproxima, eu embarco e o pequeno vilarejo vai ficando prá trás. Lembranças, lembranças, e lembranças!