QUANDO DA ANISTIA DO TEMPO
Quando o tempo percorre
As horas por ele marcadas
Vê-se na bigorna da eternidade
Que o tempo não é nada
Mas se dele você depende
Cuida-te para não perder a paz
Na marreta que martela as horas
Que marca os compassos
Que morre sem ser forte
Que revive a efêmera doença
Que ressurge das cinzas
Que tem o poder da própria morte
Cuide-te para que ele não te leves
Para o calabouço definitivamente
Pois se o tempo não é nada pra ele
Pode ser tudo para você
Então faça valer sua vida
Cuida de suas feridas antes que seja tarde
Ou tudo será mesmo embalde!