Vida do moderador Guilhermino
Sala de estar aconchegante,
com um pequeno
tapete no chão.
A cabeça fumegante,
Regador nada sereno
dupla em difusão.
Guilhermino,
chateado sentado
em uma poltrona confortável,
com uma expressão pensativa.
Segurava em sua mão
planta significativa.
Guilhermino: - Sabe, querida, às vezes me pego pensando
como é curioso
como as coisas mais simples da vida podem trazer tanto conforto.
Criei uma comunidade
num celular pequeno,
ela criou vida própria,
Hoje mal consigo ler
ou fazer um halkai sereno!
Quando pego essa planta,
não paro de pensar nas tretas que deixei lá,
nos leitores e nos poetas.
Agora, vejo que Eu não mais existo, e a Comunidade simplesmente É!
Esposa de Guilhermino: - Concordo, meu amor. É nos momentos tranquilos como este que percebemos o verdadeiro valor das pequenas coisas.
Como o som da chuva lá fora, ou apenas estar aqui, ao seu lado.
Guilhermino: - Sim, exatamente. Às vezes, a vida nos leva em um ritmo tão acelerado que esquecemos de apreciar esses momentos de calma e serenidade. Mas aqui, agora, é como se o tempo desacelerasse e pudéssemos apenas existir, juntos.
Esposa de Guilhermino: - É verdade. E é nessas pausas que encontramos a força para enfrentar os desafios do dia-a-dia.
Sinto-me grata por ter você ao meu lado, compartilhando esses momentos simples, mas preciosos.
Guilhermino: - Eu também, minha querida. Não trocaria isso por nada no mundo. Por falar nisso, você viu meu celular?
Decimar da Silveira Biagini