REPINT...ÂNSIAS - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros Rio de Janeiro Brasil

REPINT...ÂNSIAS

Luiz Gilberto de Barros - Luiz Poeta

Não sei cantar a morte... me perdoa...

Se voa, toda alma é passarinho;

O ninho do amor é o que ele doa

Para quem necessita de carinho.

Só sei falar da vida: Vem comigo !

O abrigo do poeta é o que ele sente ;

Se mente, é porque vê, no seu amigo

Ausente... o que ele deixa de presente.

Não fujo do real, apenas minto

E invento, nesta dor que às vezes sinto,

A minha mais perfeita companhia

E mesmo que acabe o vinho tinto,

E a tela se desfaça, eu repinto

A vida, outra vez, de fantasia.

– às 8h e 36 min do dia 21 de janeiro de 2010 do Rio de Janeiro

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