Firula

As vezes choro poesia

Sabe, daquelas que estoura caneta

E escorre toda a tinta

Aquele silencioso eco de grito

E cada leitor aplaude e pede bis

Como se fosse verso de firula

Onde entala a garganta de tanto peso

E vai ao ar mais leve que pluma

Ecoando o alivio de ter superado tormentos

Então as vezes eu choro

Aquele poema que escorre na veia

Como se fosse remédio de enxaqueca

Alvaro Kitro
Enviado por Alvaro Kitro em 18/03/2024
Código do texto: T8022971
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