Firula
As vezes choro poesia
Sabe, daquelas que estoura caneta
E escorre toda a tinta
Aquele silencioso eco de grito
E cada leitor aplaude e pede bis
Como se fosse verso de firula
Onde entala a garganta de tanto peso
E vai ao ar mais leve que pluma
Ecoando o alivio de ter superado tormentos
Então as vezes eu choro
Aquele poema que escorre na veia
Como se fosse remédio de enxaqueca