Palavra e Silêncio
Das palavras somos servos
Dos silêncios somos donos
Falando expomos os nervos
Com o silêncio evitamos danos
A palavra é afoita e faz alarde
O silêncio é omisso e também covarde
Convém, portanto, dosar
Mas nunca silenciar
Nem usar a palavra para atingir
A honra de inimigos
Também não devemos silenciar
Sobre as safadezas dos amigos.
Letra de toada sertaneja. William Porto.