DIAS IGUAIS? QUE NADA!
Todos os dias diferentes,
Só vê quem não quer.
Num dia muito quente,
No outro frio de gelar.
Dias de sol e de chuva,
Dias que passam lentos,
Dias que passam velozes,
Dias que nem os vemos...
Todo dia a rotina,
Que massacra toda gente.
Um dia tudo certo,
No outro nem te falo...
Dia sim, dia não,
No outro dia também,
É que temos a sensação,
Que é o dia nos faz refém.
Num dia vou,
No seguinte eu volto,
Se a coisa não se lascou,
Então é dia de sorte.
São trezentos e tantos dias,
Inseridos em doze meses,
Cinquenta e muitas semanas.
Um ano de tristezas e alegrias.
Hoje é um novo dia
E já estamos nós aqui,
Fazendo a mesma coisa,
Isso é o que me faz rir.
Todo dia o sol nasce,
Mesmo nos que são nublados,
Ele fica escondido,
Lá do outro lado.
Vinte e quatro horas,
Todas elas ocupadas,
As horas dormidas
E também as trabalhadas.
Reclamamos de barriga cheia,
Um dia não haverá mais nada.
É que a gente dá bobeira,
E a vida é ceifada.