Escultura
Nasce nas horas amargas
Fruto do pensar e chorar
Na mão vazia
Que abraça...
No peito que rasga
O pranto
Da companhia de palco
Amiga madrasta
Rude, áspera
Quer beijo de fel
Tristeza
Que sorri
Alma pequenina
De arame e aço
Segura o acalento
Do branco imparcial
Dos trilhos
Das emoções vibrantes
Aplaca
O brado que ressoa
Amigo
Que conforta
As noites de chumbo
Acaso! Vives Camões!
Das torpezas de primavera
Mel salgado
Deita no anonimato
Dos versos
Chorões
Ampulheta das horas