Escultura

Nasce nas horas amargas

Fruto do pensar e chorar

Na mão vazia

Que abraça...

No peito que rasga

O pranto

Da companhia de palco

Amiga madrasta

Rude, áspera

Quer beijo de fel

Tristeza

Que sorri

Alma pequenina

De arame e aço

Segura o acalento

Do branco imparcial

Dos trilhos

Das emoções vibrantes

Aplaca

O brado que ressoa

Amigo

Que conforta

As noites de chumbo

Acaso! Vives Camões!

Das torpezas de primavera

Mel salgado

Deita no anonimato

Dos versos

Chorões

Ampulheta das horas

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 22/02/2024
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