RENEGADA DA TERRA

Seu rosto pálido

lembra- me a pintura de um quadro.

Seu corpo esguio

parece tão frio

Tal como recebeste nas ruas.

Por onde perambula, andando sem destino

Porque escolheu este caminho? por vezes tortuoso?

Talvez o desgosto

de uma vida amargurada

Pela sociedade, hoje és renegada, contudo, livre.

Até quando permitires

A foice do destino que arranca do seio da terra flores mui belas.