A espera me a faz detestar
A espera me a faz detestar
Detesto-a, com todas as forças
O tempo se apodera como forca
Que bloqueia meu respirar.
A oxigenação do cérebro rara
Faz da angústia, arma que dispara
A crise que desata em agonia
Células caem em desarmonia.
O gosto na boca é salgado
O vão raciocinar se torna fardo
Único pensamento que agasalho
"Meu Deus de que destino me valho?"