CAFÉ – 2 #M#
CAFÉ – 2
Lembra daquela mulher?
A atendente do café.
Ela é noiva, não é casada.
Aquela, que te contei.
Que têm uma retaguarda
Perfeita e arredondada.
E tão bem avantajada.
Na conversa anterior
Eu confundi. Olhei a mão errada.
Nossa segunda conversa.
Mostrou ela estar insegura.
Com relação ao casamento,
E disse que o pretendente.
É perfeito. Até de mais!
Que ele, não bebe e não fuma.
O restante? Não sei não!
Me fez várias perguntas.
Que nem um policial.
É o instinto feminino.
Total curiosidade.
O que será que pensou,
Lendo minha poesia?
Hum! Viver solta e solteira.
Poder sempre ir e vir.
Fazer da vida uma orgia?
Terá o próximo capítulo?
Vamos ver, no que vai dar.
***
Para os amigos poetas, que não leram a primeira parte, ela está a seguir.
CAFÉ
Pois é!
Hoje fui no café,
Dei uma paquerada.
A atendente
É muito eficiente.
Ela têm uma retaguarda,
Avantajada e arredondada.
Falamos de livros e escrita.
Ela é bonita.
Eu falei que sou escritor.
Mostrei dois poemas.
Ela gostou.
Espero não ter problemas.
E nem ser infrator.
Meu humor…
Melhorou.
Ela só têm um defeito…
Ela é casada.
Mas nisso, se dá um jeito.